sábado, 15 de maio de 2010

10 táticas para transformar informação em ação - 10 tactics for turning information into action (2009)



(Reino Unido, 2009, 55 min - Direção: Tactical Technology Collective http://www.tacticaltech.org)

Se você é um ativista e quer se utilizar das possibilidades vindas da internet e dos equipamentos digitais baratos, aqui vão 10 táticas para o infoativismo.

As novas tecnologias estão enfrentando o monopólio da mídia tradicional (TV, Rádio e Jornais). Aqui vai um manual de como atuar como difusor de informação.
Ativismo, cooperação, criatividade, participação, engajamento, interação, mobilização, acessibilidade são algumas das características do infoativismo, que é a transformação da informação em ação. Ela utiliza-se das novas tecnologias que dão possibilidade a grande parte da população aceder à informação de uma maneira positiva.
A informação pode ser fundamental para as mudanças necessárias para a sociedade. Se a mídia tradicional não pode fazer o papel social, o infoativismo pode.


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Informática para o Desenvolvimento Social

Por Fábio Nauras Akhras*

12/05/2010 - A crescente informatização da sociedade conecta o social com o digital de muitas maneiras e evidencia cada vez mais a necessidade de se explorar de modo mais abrangente o potencial da informática para promover o desenvolvimento e a inclusão social.
Além disso, avanços nas tecnologias de informação e comunicação tem permitido o  surgimento de novas visões de sociedade e novos modelos de interação, geração de conhecimento e participação social em que as noções de redes sociais e de comunidades de aprendizado ocupam lugar central.
Por outro lado, estudos sobre o grau de desenvolvimento da sociedade da informação, com foco nas oportunidades para a sociedade em rede, mostram que o desenvolvimento da sociedade da informação no Brasil tem sido mais lento do que em outros países, que tem explorado mais efetivamente a utilização da internet como meio de desenvolvimento. Além disso, com a elevação dos índices de acesso à internet em muitos países, um índice que vem sendo considerado como medida do uso da informática para o desenvolvimento é a capacidade  dos países de incorporação na sociedade de meios de aprendizado baseados no uso da internet.
Entretanto, estudos recentes mostram que no Brasil essa capacidade ainda é muito baixa  comparada a outros países. Para desenvolver no pais a capacidade de incorporar na sociedade meios efetivos de  aprendizado baseados no uso da internet, é necessário promover uma maior inserção da  sociedade nos meios digitais, e ser capaz de promover um aprendizado para inclusão digital que gere aprendizes independentes.
Deste modo, a inclusão social para ser efetiva tem que envolver várias formas de inclusão digital. Entretanto, o acesso às tecnologias da informação e comunicação ainda é muito limitado para uma grande parcela da sociedade brasileira. Por outro lado, promover o acesso às  tecnologias da informação e comunicação é apenas um passo em termos de gerar inclusão social a partir da inclusão digital. Para gerar ganhos sociais mais efetivos, a inclusão digital deve  ser integrada a contextos sociais mais amplos e ser baseada no desenvolvimento de projetos de  maior alcance, em que o aprendizado para a inclusão digital e social seja visto muito mais como  um aprendizado para participar de uma comunidade de conhecimento do que para adquirir um corpo de conhecimento.
Com isso, um tema central na área de Informática para o Desenvolvimento Social é o de Informática para Comunidades, que explora a aplicação da informática para o desenvolvimento  e sustentabilidade de comunidades menos favorecidas, como por exemplo, comunidades rurais  ou de pequenos empreendimentos. Um aspecto fundamental da pesquisa nessa área é como  criar comunidades de aprendizado sustentáveis, e meios para facilitar a construção social do conhecimento nessas comunidades, de forma a promover o seu desenvolvimento econômico e a sua inclusão social, através da informática. Isso pode envolver a consideração dos tipos de  estruturas de participação e mediação na comunidade, e fora dela, que podem promover,  facilitar ou dificultar o desenvolvimento da comunidade, e a criação de redes sociais ou portais comunitários, que podem estar voltados para apoiar a educação, saúde, agricultura, ou  pequenos empreendimentos de inclusão social, como arranjos produtivos locais, entre outros.
Enquanto que programas de inclusão digital focam mais especificamente na capacitação das  pessoas para o uso de computadores e da internet, a área de Informática para o  Desenvolvimento Social se caracteriza pelo desenvolvimento de projetos mais abrangentes e contextualizados que enfatizam a integração do desenvolvimento social e econômico com a inclusão digital, para possibilitar que populações menos favorecidas ampliem sua capacidade de  obter inclusão social a partir da inclusão digital e do desenvolvimento econômico, gerando  formas auto-sustentadas de desenvolvimento social para o país.
Assim, em função da necessidade urgente de desenvolvimento social no Brasil, e considerando-se o potencial da informática para promover esse desenvolvimento, é fundamental que se estabeleçam políticas em ciência, tecnologia e inovação, voltadas para explorar mais efetiva e amplamente a informática como meio de gerar avanços sociais mais significativos para o país.
Fonte: CNCTI

extraído dia 14/5 do site:          http://www.rts.org.br/artigos/artigos_-_2009/informatica-para-o-desenvolvimento-social

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