quarta-feira, 29 de junho de 2011

Ambientalista critica código florestal

O diretor da ONG ambientalista SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, afirma que as implicações negativas do novo Código Florestal impactarão na economia do País. A declaração foi feita ontem em Maringá, durante uma palestra promovida pela secretaria municipal do Meio Ambiente, no auditório Hélio Moreira.

O diretor da ONG SOS Mata Atlântica,
Mário Mantovani, em Maringá
Para ele, a aprovação do código contraria a ideia de "pensar global e agir local". Para produzir os commodities, os agricultores do Paraná estão deixando de agregar valor nos produtos pela origem ambientalmente correta. "São pequenas ações de cada um que mudam o mundo". De acordo com Mantovani, o Brasil poderia ganhar muito mais aproveitando a legislação atual avançada. "O texto do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP)", alega o ambientalista, "seria um retrocesso legal e de políticas públicas".
Entre alguns pontos do código, ele destaca que a bancada ruralista favorável ao código utiliza argumentos falsos para convencer a opinião pública. Como exemplo, cita que a maioria das propriedades rurais do país – cerca de 80%, equivalentes a 4 milhões de propriedades - são de agricultura familiar e que possuem legislação própria a respeito de Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal.
"Na prática, esta agricultura que está sendo feita hoje no Brasil não tem novidades se comparada àquela que era feita no século XIX. A legislação divide o grande do pequeno produtor e exige de acordo com a modalidade", disse.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Historiadora Riane Eisler propõe modelo econômico baseado na solidariedade

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Florestas: A Natureza a seu serviço

Dia Mundial do Meio Ambiente | 05 June



 

FATOS SOBRE FLORESTAS

Para salvar as florestas, são necessárias mudanças de estilo de vida


Se você já se perguntou como seria possível salvar uma floresta inteira, a resposta é simples: você precisa apenas fazer mudanças no seu estilo de vida. As florestas têm múltiplos papéis em nossas vidas, incluindo proporcionar um meio de sobrevivência para muitas pessoas, refúgio para muitas espécies e ar limpo para todos.
Como os crescentes níveis de poluição, as florestas são frequentemente chamadas de “pulmões da terra”. No entanto, o desmatamento e a degradação das florestas são responsáveis por 20% da emissão global de gases do efeito estufa, soma que seria por elas absorvida se propriamente gerenciadas.
Em geral, existem três principais causas de degradação florestal: corte de árvores para fins comerciais, coleta de madeira para servir de combustível e queimadas. Insetos e pragas também causam degradação considerável às florestas.

Diferença entre desmatamento e degradação

Desmatamento é a redução da cobertura das florestas, notável pela perda de árvores. O corte de árvores para fins comerciais e para queimadas são exemplos de causas do desmatamento. No entanto, com um bom gerenciamento, é possível utilizar os recursos florestais de maneira apropriada, que mantém a sua existência. Portanto, não há desmatamento se for garantida a manutenção da área de cobertura das florestas.
Degradação refere-se à perda de qualidade das florestas, ao invés da área de cobertura. A qualidade de uma floresta pode ser medida observando-se as taxas de sobrevivência de seu ecossistema, como por exemplo as camadas de vegetação, solo, flora e fauna. Algumas causas de degradação das florestas incluem a coleta de madeira para servir de combustível, insetos e pragas.

Benefícios das Florestas

As florestas fornecem muitos recursos naturais, como madeira, combustível, borracha, papel e plantas medicinais. Elas também ajudam a manter a qualidade e disponibilidade da água. Mais de três quartos da água doce acessível do mundo vem de bacias florestais represadas. A qualidade da água é reduzida à medida em que a cobertura e qualidade das florestas diminuem, e riscos naturais como enchentes, deslizamentos de terra e erosão do solo têm um impacto ainda maior.
Mitigação da Mudança do Clima
É um fato bem conhecido que as florestas tem um papel importante na luta contra as mudanças climáticas: o armazenamento de carbono e a absorção de dióxido de carbono da atmosfera são apenas alguns exemplos da importância do papel das florestas.
  
Produtos/ Benefícios (água)   
Mas o que poucos sabem é que os produtos e serviços que elas fornecem são essenciais para todos os aspectos da vida. Ao regular a distribuição de água para muitos dos rios do mundo, ajudam a assegurar a qualidade da água e abastecem quase metade das cidades grandes, desde Caracas até Nova York. Elas também contribuem para a diminuição dos impactos de tempestades e enchentes, ajudando a controlar a erosão.
 
Biodiversidade   
Como o ecosistema terrestre mais biologicamente diverso, as florestas abrigam mais da metade das espécies terrestres, desde grandes primatas até as menores criaturas.

Economia e subsistência  
Elas também funcionam como abrigo e fornecem meios de subsistência para 60 milhões de índios, além de contribuir para a sobrevivência de 1,6 bilhões de pessoas no mundo todo.

Produtos e Biodiversidade  
Os benefícios florestais vão além. Em muitos países em desenvolvimento, mais do que 80% de toda a energia consumida pelas pessoas e indústrias é proveniente das florestas, como combustível e carvão vegetal. O comércio de madeira e outros produtos florestais é estimado no valor de US$ 330 bilhões por ano. Esse valor é multiplicado conforme a matéria prima é processada em uma variedade enorme de produtos utilizados mundialmente todos os dias. A utilização da diversidade genética das florestas permite o desenvolvimento de novos remédios além de progressos na medicina e na ciência.

Florestas em números

As florestas cobrem 31% da área total da Terra e abrigam 80% da biodiversidade terrestre. Muitos dos animais ameaçados de extinção vivem em florestas, tornando crucial a sustentação desses ecossistemas. Mas não somente os animais vivem nas florestas -- elas abrigam mais de 300 milhões de pessoas no mundo todo.


Dia Mundial do Meio Ambiente e Florestas

Além de servir de abrigo para pessoas e animais, as florestas sustentam um crescimento na economia. Em 2004, o comércio de produtos florestais foi estimado em US$ 327 bilhões. Portanto, o desmatamento contínuo e descontrolado trazem consequências devastadoras não apenas para o meio ambiente, a vida selvagem e as comunidades, mas também para a economia mundial.

É assustador, mas mais de 145 milhões de kilômetros quadrados de florestas naturais são perdidos por ano. O Dia Mundial do Meio Ambiente (WED) escolheu o tema ‘Florestas: A natureza a seu serviço’ para incentivar a conservação de florestas e consumo sustentável para um crescimento verde, em apoio ao Ano Internacional das Florestas da ONU. A preservação das florestas precisa ser uma preocupação

O que estamos fazendo?

Em setembro de 2008, a ONU lançou uma iniciativa de colaboração para a Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) em países em desenvolvimento.
O Programa ONU-REDD auxilia países em desenvolvimento a preparar e implementar estratégias nacionais para o REDD+, e agrega consultoria especializada da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Programa das Nações Unidas de Meio Ambiente (PNUMA).
O programa conta atualmente com 29 países parceiros que abrangem a África, Ásia-Pacífico e América Latina. O REDD+ é visto como uma das iniciativas de maior custo-benefício para a estabilização da concentração atmosférica de gases de efeito estufa para evitar o aumento de 2°C na temperatura mundial.
Além de capturar carbono, florestas também fornecem meios de subsistência de um grande número de populações indígenas e comunidades que dependem diretamente das florestas, assim como fornecem serviços ecossistêmicos essenciais, como habitat para biodiversidade e abastecimento de água limpa.

O que você pode fazer?

Uma maneira rápida e fácil de se envolver é conscientizar outras pessoas sobre a importância das florestas, divulgando este site, organizando um evento ou participando nas comemorações do WED deste ano.
Os governos devem desenvolver e implementar políticas que incentivam o uso sustentável das florestas. Devem proteger as áreas habitadas por espécies em extinção e promover a restauração de áreas florestais desmatadas.
Empresas privadas têm a oportunidade de investir sabiamente na nova Economia Verde e desenvolver um status de empresa socialmente responsável junto a seus consumidores. Elas podem também desenvolver processos de compras para adquirir somente produtos precedentes de florestas manejadas de forma sustentável, como por exemplo, produtos certificados pelo Conselho Brasileiro de Manejo Florestal (FSC, na sigla em inglês). Você pode ser o primeiro a tomar atitudes para mudar as políticas da sua empresa para um crescimento verde!
A sociedade civil tem um papel importante e significativo de monitorar independentemente todos os envolvidos, promover a conscientização sobre as florestas e apoiar iniciativas populares.
Assim como empresas privadas, indivíduos podem fazer escolhas inteligentes e premeditadas sobre quais produtos comprar, consumindo somente produtos procedentes de recursos sustentáveis. Isso engloba verificar de onde vem os móveis, a madeira, o papel e outros produtos que você compra no dia-a-dia, para ter certeza que são produzidos de maneira legal. Uma maneira rápida e fácil de fazer isso é verificar se os produtos têm a logo de certificação da FSC.
Tomar atitudes em prol das florestas é um comprometimento contínuo que envolve mudanças de estilo de vida. Isso demanda que você esteja sempre ciente das questões florestais em todas suas escolhas, ações e consumo.

 

1º Encontro de Blogueiros e Tuiteiros do RS

1º Encontro de Blogueiros e Tuiteiros do RS começa na próxima sexta-feira

Milton Ribeiro
Os gaúchos terão pela primeira vez um encontro para compreender e discutir a democratização dos meios digitais e a utilização da internet. Segundo Cristina Rodrigues, do blog Somos Andando e uma das organizadoras do I Encontro de Blogueir@s e Tuiteir@s do Rio Grande do Sul, ontem à noite já havia 218 inscritos para o evento que ocorrerá de sexta-feira a domingo, dias 27, 28 e 29 de maio, na Câmara Municipal de Porto Alegre (mais detalhes abaixo). Tal número apenas comprova o interesse de blogueiros, leitores de blogs e tuiteiros sobre os meios digitais de comunicação e suas possibilidades. O objetivo do encontro é o de discutir de que forma os agentes da internet podem atuar para pluralizar a voz da sociedade, democratizando a disseminação de informações, temas e visões.
Inicialmente, eram esperados cerca de 200 autores de blogs e ativistas de redes sociais digitais na Câmara Municipal de Porto Alegre, mas a participação deverá ser bem maior do que a prevista. As principais pautas são as políticas públicas para os meios digitais, a internet como instrumento para a democratização da comunicação e a viabilização profissional do trabalho na rede. Haverá também oficinas de tecnologia, debates de experiências e atividades de rua. Ao final do encontro, será elaborada uma carta dos participantes para apresentar as propostas em cada área e levar a discussão para o II Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, em junho, em Brasília.
O evento — que vem sendo chamado nas redes sociais apenas de #BlogProgRS (o sustenido é o símbolo usado para formar as chamadas tags, ou seja, agrupar conteúdo em torno de um termo) — surgiu como consequência do I Encontro Nacional, em 2010. Mais de 300 blogueiros se reuniram em São Paulo para fortalecer a blogosfera como uma alternativa ao discurso único dos meios de comunicação tradicionais e definiram a realização de vários encontros do mesmo tipo nos estados. A segunda edição do encontro nacional terá a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no último ano do seu segundo mandato concedeu entrevista coletiva aos principais blogueiros do país.
Encontros regionais vêm acontecendo em diversas regiões do país. O encontro gaúcho deve contar com transmissão ao vivo pela internet, para que possa ser acompanhado em todo o país e no interior do estado. Os organizadores ressaltam, no entanto, que a troca de experiências é mais rica quando presencial e contribui para o fortalecimento da rede virtual de blogs. As inscrições podem ser feitas nesta página do #BlogProgRS e o local e a programação são os seguintes:
Datas: 27, 28 e 29 de maio
Local: Câmara Municipal de Porto Alegre
Endereço: Av. Loureiro da Silva, 255; Porto Alegre-RS
27 de maio, sexta-feira
18h30 — Credenciamento e abertura com autoridades e convidados;
19h30 — Mesa de abertura: As mídias digitais e a democratização da democracia.
28 de maio, sábado
09h00 — Mesa de debates: “A importância estratégica e a viabilização da comunicação digital”;
11h00 — Debate e perguntas de plenário, respostas e considerações da mesa;
12h00 — Almoço;
14h00 — Mesa de debates: “Políticas públicas para comunicação digital”;
16h00 — Oficinas simultâneas;
17h30 — Relatos e experiências de blogs: Salto Alto FC, Cultura Crossdresser, El blog de Norelys e Teia Livre.
29 de maio, domingo
09h00 — Debate de plenário sobre o II BlogProg Nacional, elaboração da Carta dos Blogueir@s e Tuiteir@s Gaúch@s;
11h15 — Coffee Break;
11h45 — Deslocamento para o Parque da Redenção;
12h15 — PIG PARADE no Parque da Redenção.
*A agenda poderá ser alterada.

Mesa de abertura

As mídias digitais e a democratização da democracia
Vera Spolidoro — Secretária de Comunicação e Inclusão Digital do Estado do Rio Grande do Sul;
Altamiro Borges — Jornalista, blogueiro (Blog do Miro, http://altamiroborges.blogspot.com/), presidente do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé (http://www.baraodeitarare.org.br/), ativista pela democratização da comunicação, organizador do BlogProg nacional, membro do Comitê Central do PCdoB (Partido Comunista do Brasil) e autor do livro “Sindicalismo, resistência e alternativas”.
Marcelo Branco — Profissional de TI, ativista pela liberdade do conhecimento.

Mesas de debates:

A importância estratégica e a viabilização da comunicação digital
Eduardo Guimarães — Blogueiro (Blog da Cidadania, http://www.blogcidadania.com.br/), comerciante, ativista político (presidente do Movimento dos Sem Mídia)
Leandro Fortes — Blogueiro (Brasília, Eu Vi, http://brasiliaeuvi.wordpress.com/). Organizador do BlogProg nacional. Jornalista, repórter da revista Carta Capital. É autor dos livros Jornalismo Investigativo, Cayman: o dossiê do medo, Fragmentos da Grande Guerra e Os segredos das redações. É criador do curso de jornalismo on line do Senac-DF e professor da Escola Livre de Jornalismo.
Gabriela Zago — Jornalista gaúcha e pesquisadora de comunicação e jornalismo nas redes sociais digitais, blogueira (http://www.gabrielazago.com/), doutoranda em comunicação e informação, colaboradora do TwitBrasil e da Wave Magazine.
Luiz Carlos Azenha — Jornalista, blogueiro (Vi o mundo, http://www.viomundo.com.br/), organizador do BlogProg nacional. Foi correspondente internacional da Rede Manchete, do SBT e da Rede Globo. Atualmente, faz reportagens para a Rede Record e é diretor geral do programa Nova África da TV Brasil.
Renato Rovai — Blogueiro (Blog do Rovai, http://www.revistaforum.com.br/blog/). Jornalista, editor da revista Forum.
Políticas públicas para comunicação digital:
Cláudia Cardoso — Diretora de Políticas Públicas da Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital do Governo do
Estado do Rio Grande do Sul;
Vinícius Wu — Secretário Chefe de Gabinete do Governador do Estado do Rio Grande do Sul, coordenador do Gabinete Digital.
Debatedor: Marco Weissheimer — Jornalista, blogueiro (RS Urgente, http://rsurgente.opsblog.org/), editor da revista eletrônica Carta Maior (http://www.cartamaior.com.br/)

Oficinas simultâneas:
Blogs I: Quero ter um blog, como começar?
Em definição.
Blogs II: Administração e ferramentas para blogs
Tatiane Pires — estudante de ciência da computação na PUC/RS, é programadora e webdesigner, escreve no blog tatianeps.net e colabora no portal Teia Livre (http://www.teialivre.com.br).
Redes Sociais
Mirgon Kayser — Assessor de Organização, Sistemas e Métodos da Fundação Cultural Piratini – TVE/RS e FM Cultura. Blogueiro, autor do Blog do Mirgon (http://blogdomirgon.blogspot.com/).

Relatos e experiências de blogs
Norelys — El blog de Norelys (http://islamiacu.blogspot.com/)
Marco Aurélio — Teia Livre (http://www.teialivre.com.br)
Luísa Stern — Cultura Crossdresser (http://www.culturacd.com/)
Luiza Oliveira Barbosa— Salto Alto Futebol Clube (http://saltoaltofutebolclube.wordpress.com/)
E aqui de forma típica e bem humorada, a convocação a cargo do Sr. Cloaca e funcionários do CloacaLeaks:

terça-feira, 17 de maio de 2011

Educação Ambiental

No ambiente urbano das médias e grandes cidades, a escola, além de outros meios de comunicação é responsável pela educação do indivíduo e conseqüentemente da sociedade, uma vez que há o repasse de informações, isso gera um sistema dinâmico e abrangente a todos.


Conceito               
No ambiente urbano das médias e grandes cidades, a escola, além de outros meios de comunicação é responsável pela educação do indivíduo e conseqüentemente da sociedade, uma vez que há o repasse de informações, isso gera um sistema dinâmico e abrangente a todos.
A população está cada vez mais envolvida com as novas tecnologias e com cenários urbanos perdendo desta maneira, a relação natural que tinham com a terra e suas culturas. Os cenários, tipo shopping center, passam a ser normais na vida dos jovens e os valores relacionados com a natureza não tem mais pontos de referência na atual sociedade moderna.
A educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais.
O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve início com um mínimo de interferência nos ecossistemas, tem hoje culminado numa forte pressão exercida sobre os recursos naturais.
Atualmente, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos habitats faunísticos, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.
Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentável (processo que assegura uma gestão responsável dos recursos do planeta de forma a preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo atender as necessidades das gerações atuais), a compatibilização de práticas econômicas e conservacionistas, com reflexos positivos evidentes junto à qualidade de vida de todos.
É subdividida em formal e informal:
Formal é um processo institucionalizado que ocorre nas unidades de ensino; 
Informal se caracteriza por sua realização fora da escola, envolvendo flexibilidade de métodos e de conteúdos e um público alvo muito variável em suas características (faixa etária, nível de escolaridade, nível de conhecimento da problemática ambiental, etc.).

Estratégias de Ensino para a Prática da Educação Ambiental
Um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental. Utiliza-se como laboratório, o metabolismo urbano e seus recursos naturais e físicos, iniciando pela escola, expandindo-se pela circunvizinhança e sucessivamente até a cidade, a região, o país, o continente e o planeta.
A aprendizagem será mais efetiva se a atividade estiver adaptada às situações da vida real da cidade, ou do meio em que vivem aluno e professor.

 Estratégia Ocasião para Uso  Vantagens / Desvantagens 
 Discussão em  clas.se (grande  grupo) Permite que os estudantes  exponham  suas opiniões  oralmente  a respeito  de  determinado problema.
 Ajuda o estudante a  compreender as  questões.
 Desenvolve  autoconfiança  e    expressão oral.
 Podem ocorrer  dificuldades  nos  alunos de  discussão.
 Discussão em grupo (pequenos  grupos com  supervisor-professor). Quando assuntos tratados  polêmicos  são  tratados.
 Estímulo ao  desenvolvimento  de  relações positivas entre  alunos e professores.
 Mutirão de idéias (atividades que  envolvam pequenos grupos, 5 - 10  estudantes para apresentar soluções  possíveis para um dado  problema,  todas as sugestões são  apontadas.  Tempo limite de 10  a 15 min.). Deve ser usado como recurso para  encorajar e estimular idéias  voltadas  à solução de um certo  problema.  O tempo deve ser  utilizado para  produzir as idéias e  não para  avaliá-las.
 Estímulo à criatividade,  liberdade.
 Dificuldade em evitar  avaliações  ou  julgamentos  prematuros e em  obter  idéias originais.
 Trabalho em grupo: emvolve a  participação de grupos de 4 - 8  membros que se tornam  responsáveis  pela exevução de  uma  tarefa. Quando se necessita exevutar  várias  tarefas ao mesmo tempo.
 Permite que os alunos  se  responsabilizem por  uma  tarefa oir longos  períodos (2  a 5  semanas) e exercitem  a  capacidade de  organização.
 Deve ser monitorada de  modo que o trabalho  não  envolva apenas  alguns  membros do  grupo.
 Debate: requer a particpação de  dois  grupos para apresentar idéias e  argumentos de pontos de vista  opostos. Quando assuntos controvertidos  estão sendo discutidos e existam  propostas diferentes de soluções.
 Permite o  desenvolvimento  das  habilidades de falar em  público e ordenar a    apresentação de fatos  e  idéias.
 Requer muito tempo de  reparação
 Questiinário:desenvolvimento de  um  conjunto de questõe ordenadas  a ser  submetido a um determinado  público. Usado para obter informações e/ou  amostragem de opinião das  pessoas  em relação à dada  questão. 
  Aplicado de forma  adequada, produz  excelentes resultados.
 Demanda muito tempo  e  experiência para  produzir  um  conjunto  ordenado de  questões  que cubram as  infirmações requeridas.
 Reflexão: o oposto de mutirão de  idéias. É fixado um tempo aos  estudantes para que sentem em  agum  lugar e pensem acerca de um  problema  específico. Usado para encorajar o  desenvolvimento de idéias em  resposta a um problema. Tempo  recomendado de 10 a 15 min.
 Envolvimento de todos.
 Não pode ser avaliado  diretamente.
 Imitação: estimula os estudantes a  própria vrsão dos jornais, dos  programas de rádio e Tv. Os estudantes podem obter  informações de sua escolha e levá-  las para outros grupos. Dependendo  das circunstâncias e do assunto a  ser abordado, podem ser  distribuídos na escola, aos pais e à  comunidade. Forma efetiva de  aprendizagem e ação  social.
 Projeto: os alunos,  supervisionados,  planejam,  executam, avaliam e  redirecionam  um projeto sobre um  tema  específico. Realização de tarefas com objetivos  a serem alcançados a longo prazo,  com envolvimento da comunidade. As pessoas recebem e  executam o próprio  trabalho,  assim como  podem  diagnosticar  falhas nos  mesmos.
 Exploração do ambiente local: prevê  a utilização/exploração dos  rescursos  locais próximo para  estudos,  observações, caminhadas  etc. Compreensão do metabolismo  local,  ou seja, complexa dos  processos  ambientais a sua volta.
 Agradabilidade na  execeução.
 Grande participação de  pessoas envolvidas.
 Vivência de situações  concretas.
 Requer planejamento  minucioso.
Fonte: UNESCO/UNEP/IEEP

Noções Básicas em Educação Ambiental              

Sistemas de vida
A educação ambiental enfatiza as regularidades, e busca manter o respeito pelos diferentes ecossistemas e culturas humanas da Terra. O dever de reconhecer as similaridades globais, enquanto se interagem efetivamente com as especificidades locais, é resumido no seguinte lema: Pensar globalmente, agir localmente.
Há três níveis ou sistemas distintos de existência: 
Físico: planeta físico, atmosfera, hidrosfera (águas) e litosfera (rochas e solos), que seguem as leis da física e da química;
Biológico: a biosfera com todas as espécies da vida, que obedecem as leis da física, química, biologia e ecologia; 
Social: o mundo das máquinas e construções criadas pelo homem, governos e economias, artes, religiões e culturas, que seguem leis da física, da química, da biologia, da ecologia e também leis criadas pelo homem. 

Ciclos
O material necessário para a vida (água, oxigênio, carbono, nitrogênio, etc.) passa através de ciclos biogeoquímicos que mantêm a sua pureza e a sua disponibilidade para os seres vivos. O ser humano está apenasn começando a planejar uma economia industrial complexa, moderna e de alta produtividade que assegura a necessidade de reciclagem no planeta. Nos ecossistemas, os organismos e o ambiente interagem promovendo trocas de materiais e energia através das cadeias alimentares e ciclos biogeoquímicos.

Crescimento Populacional e Capacidade de Suporte
A capacidade de suporte para a vida humana e para a sociedade é complexa, dinâmica e variada de acordo com a forma segundo a qual o homem maneja os seus recursos ambientais. Ela é definida pelo seu fator mais limitante e pode ser melhorada ou degradada pelas atividades humanas.

Desenvolvimento Socialmente Sustentável
A chave para o desenvolvimento é a participação, a organização, a educação e o fortalecimento das pessoas. O desenvolvimento sustentado não é centrado na produção, e sim nas pessoas. Deve ser apropriado não só aos recursos e ao meio ambiente, mas também à cultura, história e sistemas sociais do local onde ele ocorre.

Características dos Ecossistemas Urbanos

Ecossistemas NaturaisEcossistemas Humanos
ENERGIA
 São sustentados por uma fonte ilimitada  de  energia: radiação solar. Atualmente sustentados por uma fonte finita de  energia:  combustíveis fósseis.
 Não acumular energia em excesso. O consumo excessivo de combustíveis fósseis libera  muito  calor para a biosfera e altera a temperatura.
 Nas cadeias alimentares, cerca de 10  calorias  de um organismos são  necessárias para  produzir 1 caloria do  outro. Nas cadeias alimentares são necessárias 100 calorias  de  combustível fóssil para produzir 10 calorias de  alimentos que  irão gerar 1 caloria no homem.
EVOLUÇÃO
 A evolução biológica adapta todos os  organismo e os seus sistemas de suporte  aos  processos que sustentam a vida. A evolução cultiral atualmente subordina os organismos  e os  sistemas de suporte da Terra aos processos que  sustentam  a  tecnologia.
POPULAÇÃO
 Mantém os níveis de população de cada  espécie centro dos limites estabelecidos  pelos  controles e balanços naturais,  incluindo fatores  como alimento, abrigo,  doenças e presença de  inimigos naturais. Permite que as populações cresçam tão rapidamente  quando  podem aumentar a disponibilidade de  alimentos e  abrigo, e  elimina inimigos naturais e  doenças via biocidas e  medicamentos.
COMUNIDADE
 Apresenta uma grande diversidade de  espécies  que vivem nos limites ao local  dos recursos  naturais. Tende a excluir a maioria das espécies e é sustentada  por  recursos provenientes de áreas além das áreas  locais.
INTERAÇÃO
 As comunidades são organizadas em  torno das  intereções de funções  biológicas e processos.  A maioria dos  organismos interage com uma  grande  variedade de outros organismos. As comunidades são organizadas de modo crescente,  em  torno de interações de funções e processos  tecnológicos.
EQUILÍBRIO
 São imediatamente governadas por  processos  comuns, naturais, de controle e  equilíbrio,  incluindo a disponibilidade de  luz, alimentos,  água, oxigênio, habitat e  a presença ou  ausência de inimigos  naturais e doenças. São imediatamente governados por um conjunto de  competições de controle cultural e equilíbrio, inclusive  de  ideologia, costumes, religião, leis, políticas e  economias.  Esse  acordo considera um pouco, ou não  considera os  requerimentos para a sustentação da  vida,  que não seja  humana.
Fonte: UNESCO/UNEP/IEEP 

Atividades              
Para Comunidade Florestal - (Vilas de Empresas Florestais)            
A atividade florestal deverá participar cada vez mais no desenvolvimento do país, não apenas pelo lado econômico, como geradora de divisas, mas também do lado social, como componente indispensável à manutenção da qualidade de vida.
São programas de educação ambiental, especialmente aqueles que se destinam às comunidades internas e externas e às instituições florestais, devem centrar-se no tema florestas e na interdependência da sociedade com as mesmas.
Ambas as formações, naturais e implantadas, possuem uma importância ecológica e sócio-econômica de grande relevância para a sociedade. Esta importância justifica a implantação de programas de educação ambiental que, no mínimo, despertem as pessoas para sua significância.

O mais importante nestes programas é saber relacionar as florestas com o cotidiano das pessoas, seja demonstrando que móveis, materiais de construção, papel, fósforos e outros elementos são produtos originariamente florestais ou, evidenciando que o microclima, a presença de pássaros, a água de consumo e o lazer são seus produtos indiretos.
Outros aspectos importantes são os que dizem respeito à segurança das áreas de florestas de propriedade da empresa e com relação aos incêndios florestais.

Ações Diretas para e Prática da Educação Ambiental            
Visitas a Museus, criadouro científico de animais silvestres.
Passeios em trilhas ecológicas/desenhos: normalmente as trilhas são interpretativas; apresentam percursos nos quais existem pontos determinados para interpretação com auxílio de placas, setas e outros indicadores, ou então pode-se utilizar a interpretação espontânea, na qual monitores estimulam as crianças à curiosidade a medida que eventos, locais e fatos se sucedem. Feitos através da observação direta em relação ao ambiente, os desenhos tornam-se instrumentos eficazes para indicar os temas que mais estimulam a percepção ambiental do observador.
Parcerias com Secretarias de Educação de Municípios: formando Clubes de Ciências do Ambiente, com o objetivo de executar projetos interdisciplinares que visem solucionar problemas ambientais locais (agir localmente, pensar globalmente). Os temas mais trabalhados são reciclagem do lixo, agricultura orgânica, arborização urbana e preservação do ambiente.
Ecoturismo:  quando da existência de parques ecológicos ou mesmo nos locais onde estão localizadas as trilhas, há a extensão para a comunidade em geral. Os visitantes são orientados na chegada por um funcionário e a visitação é livre, com acesso ao Museu, ao Criadouro de Animais e as trilhas. 
Publicações periódicas: abordagem de assuntos relativos aos recursos naturais da região e às atividades da área de ambiência da empresa.
Educação ambiental para funcionários: treinamento aplicado aos funcionários da área florestal da empresa, orientado-os quanto aos procedimentos ambientalmente corretos no exercício de suas funções, fazendo com que eles se tornem responsáveis pelas práticas conservacionistas em seu ambiente de trabalho, chegando ao seu lar e à sua família. 
Atividades com a comunidade e campanhas de conscientização ambiental: com o intuito de incrementar a participação da comunidade nos aspectos relativos ao conhecimento e melhoria de seu próprio ambiente, são organizadas e incentivadas diversas atividades que envolvem a comunidade da região, como caminhadas rústicas pela região.
Programas de orientação ambiental: a empresa desenvolve ainda outros programas para orientação ambiental como, por exemplo, fichas de visualização dos animais silvestres, orientação à comunidade para atendimento aos aspectos legais de caça e pesca, produção e distribuição de cadernos, calendários e cartões com motivos ambientalistas. 

Para Comunidades Agrícolas em Geral            
Tem como finalidade principal a orientação aos pequenos produtores (silvicultores ou agricultores), quanto ao uso correto de agrotóxicos, suas aplicações, noções sobre atividades modificadoras do meio ambiente, técnicas agroflorestais, permacultura e a legislação pertinente. Interage como uma contribuição para a formação da consciência social e agroecológica da população destas comunidades.
Acontece através de visitas às famílias, dias de campo e palestras realizadas em escolas ou centros comunitários da região, onde são demonstradas práticas e técnicas agrícolas de conservação do solo, de pesquisa e novas alternativas que se conciliem com as práticas tradicionais de agricultura da comunidade.
Além destas ações, promover atividades educativas para as crianças nas escolas e oficinas de trabalhos para as mulheres, sempre com o objetivo de demonstrar que se bem aproveitados e preservados, os recursos do meio ambiente só trazem benefícios para a comunidade.

Legislação            
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências.

Agroecologia Urbana