Os ciclos de exploração:
O primeiro ciclo é o qual a cidade compra do trabalhador rural mercadorias agrícolas por um baixo valor expresso em preço, e adiciona uma taxa de lucro na venda direta ou agrega valor através da industrialização de matérias primas, onde acumulará capital através da mais valia. Com a mecanização e a s novas tecnologias sendo inseridas no campo, diminuem a necessidade de mão de obra e conseqüentemente o trabalhador rural que não é dono de terras é forçado a procurar uma fonte de renda na cidade, vendendo a única coisa que ele possui: a força de trabalho.
Há uma cadeia de extração de lucros, formadas pro diferentes cidades intermediárias no processo de fluxo da produção rural para a indústria. A matéria prima comprada a custos muito baixos vão agregando preço através do valor acrescido pelos atravessadores, em forma de lucro.
O investimento urbano no campo é uma estratégia para a oferta de mão de obra barata na cidade para a indústria, através de um exército de reserva de mão de obra, que fica situado na fronteira entre a cidade e o agrário, fazendo com, que apareça uma migração pendular, ora trabalhando no campo ora trabalhando na cidade.
O produtor rural torna-se um consumidor urbano, isto faz com a renda do campo seja drenada para a cidade. E assim se forma uma cadeia
No segundo ciclo, este investimento no campo aparece na forma de financiamentos, provenientes de bancos que drenam a renda fundiária através dos juros cobrados, se alimentando desta economia da dívida. Outra forma são os salários pagos ao trabalhador rural já tornado consumidor urbano.
O grande proprietário fundiário, também é responsável por essa drenagem da renda do campo, deste valor criado e produzido no campo pra a cidade, pois estes proprietários não moram o campo e sim na cidade sendo investidores urbanos com a renda fundiária. Outra forma de exploração através de investimento no campo é a da industria descentralizada, localizadas em áreas rurais, em conseqüência de vantagens locacionais referentes a distância da produção da matéria-prima, proximidade com mão de obra barata, falta de fiscalização ou menor exigência social relativas a degradação ambiental.
As formas de redes urbanas: Classificação do IBGE por regiões de influência.

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